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Neurociência e influenciadores digitais

O psicólogo e ganhador de prêmio Nobel, Daniel Kahneman, propõe em seu livro “Rápido e Devagar: Duas formas de pensar” que o ser humano utiliza dois sistemas de processamento cerebral para responder a todas as situações da vida: o sistema 1, que é rápido, inconsciente, emocional, gasta pouca energia, é o primeiro a reagir e tem relação com o desenvolvimento de hábitos e, o sistema 2, que, por sua vez é lento, regido por regras (vozes sociais e culturais), gasta muita energia, é controlador e “preguiçoso”.


Ativamos o sistema 2 quando trabalhamos, estudamos ou em situações que exigem raciocínio. Foras estas situações, com intenção de economizar energia, nosso cérebro ativará o sistema 1. Ou seja, a maior parte do tempo, nosso cérebro usará o sistema que é rápido, inconsciente e emocional, inclusive nos momentos de tomada de decisão.



Um estudo realizado pela agência de influenciadores Whalar e a empresa Neuro-Insight, em Maio de 2019, mostrou que propagandas de influenciadores geravam uma resposta emocional 277% maior em intensidade e 87% maior em codificar memória, quando comparados com anúncios de TV.


A maior ativação do sistema 1 pelos anúncios dos influenciadores mostra que, quando a comunicação gera empatia, que é o caso dos influenciadores, as chances do seu público optar pelo seu produto ou serviço na tomada de decisão é muito maior do que simplesmente se ele o visse em uma propaganda da tv.


As suas campanhas levam em consideração o sistema 1 na sua estratégia de marketing? Pense nisso!



Fonte de apoio: https://www.emarketer.com/content/your-brain-on-influencers-neuroscience-study-explains-the-effects-of-influencer-marketing?ecid=NL1009

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